O major que nunca existiu

      Na manhã de 30 de abril de 1943, um corpo foi encontrado por um pescador, flutuando no mar, próximo à praia, no Golfo de Cádiz, no litoral sul da Espanha.

      Removido para a cidade de Huelva, foi constatado que se tratava de um oficial dos Royal Marines. Junto ao corpo, foi encontrada uma pasta com documentos e, nos bolsos do uniforme, itens pessoais do cadáver, que o identificavam como o Major William Martin.

Sendo a Espanha um país neutro, o vice-cônsul britânico foi imediatamente avisado do fato pelas autoridades espanholas.

Em 1° de maio, o corpo foi autopsiado por legistas locais, que atestaram a morte devido à “asfixia por imersão no mar”. Os restos mortais do major William Martin foram entregues ao diplomata britânico e enterrados, no dia seguinte, em cerimônia em que foram prestadas as devidas honras militares, no Cemitério Nuestra Señora, na cidade de Huelva. Sua morte constaria da relação de baixas britânicas, publicada na edição de 4 de junho de 1943 do periódico londrino “The Times”.

Informações preciosas

A partir do recebimento da informação, o funcionário do Foreign Office de Sua Majestade passou a trocar mensagens pela via diplomática com o Almirantado de seu país, que insistiu para que a pasta que o major carregava e seu conteúdo fossem imediatamente recuperados e enviados a Londres, deixando claras sua relevância e necessidade de serem mantidos em segredo.

Essas mensagens, apesar de codificadas, foram interceptadas e tornadas em claro pela inteligência alemã, que logo deduziu que os papéis que a pasta encontrada junto ao cadáver do major continha deveriam carregar preciosas informações. Os agentes da Abwehr (Inteligência Militar Alemã), que atuavam livremente no aparentemente isento país ibérico, logo lançaram-se à tarefa de obter, junto a seus simpatizantes no governo espanhol, o acesso a tais documentos. Diante da dificuldade e da premência de tempo, já que os britânicos pressionavam o governo de Madri para que a documentação lhes fosse restituída no mais curto prazo, o próprio chefe da Abwehr, Almirante Wilhelm Canaris, foi acionado para exercer pressões junto a autoridades da Espanha, para que cópias desses documentos fossem disponibilizadas aos seus agentes.

A ação de Canaris surtiu o efeito desejado, e os espanhóis permitiram que os documentos fossem fotografados, bem como abriram as correspondências lacradas e as copiaram, passando suas reproduções aos alemães, antes de fechá-las novamente, para não demonstrar aos britânicos que foram abertas.

De posse das fotografias e das reproduções, o chefe dos agentes alemães na Espanha, em pessoa, encarregou-se de levar os documentos a Berlim, devido à extrema sensibilidade de seu conteúdo.

Somente no dia 11 de maio, as autoridades espanholas restituíram a pasta e seu conteúdo ao vice-cônsul britânico, que os enviou, imediatamente, para Londres, pelo malote diplomático. Na Inglaterra, os documentos foram submetidos a análises e testes, que comprovaram sua abertura pelos espanhóis. No entanto, uma nova comunicação foi enviada ao vice-cônsul britânico, atestando que os papéis haviam sido recebidos e que não teriam sido devassados, na Espanha. Essa mensagem também foi interceptada e decodificada pela Abwehr, bem como o vice-cônsul britânico encarregou-se de vazá-la para os espanhóis, sabendo que a informação seria repassada aos alemães.

Em 14 de maio, a Inteligência britânica decifrou uma comunicação alemã, pela qual difundia a informação que a invasão Aliada ao continente europeu seria efetuada pela península balcânica, a partir da Grécia.

A missão do Major William Martin estava cumprida.

O major que nunca existiu

Porém, nunca houve um Major William Martin, dos Royal Marines.

      Seu personagem foi uma produção da mente de Ewen Montagu e sua equipe, da Divisão de Inteligência Naval britânica, a partir de um memorando de 1939, daquele serviço, o qual apresentou a sugestão de utilizar-se de um corpo, ao qual seriam atados documentos sensíveis e que, uma vez largado de um submarino, seria apanhado e os documentos levados ao conhecimento do inimigo. Tais documentos seriam peças de Desinformação, uma ação de contrainteligência destinada a abastecer o inimigo de informações falsas, a respeito de determinada operação futura, para que fosse induzido a erro, e adotasse, em consequência, comportamentos e ações que possibilitassem o êxito aliado. O homem que idealizara esse brilhante ardil fora o Lieutenant Commnader (equivalente a Capitão-de-Corveta) Ian Fleming, que viria a ser o criador de James Bond, ou o Agente 007.

     Após a campanha vitoriosa no norte da África, os Aliados precisavam iludir alemães e italianos sobre o próximo passo a ser dado, sua intenção de invadir a ilha da Sicília, o primeiro desembarque em solo europeu em larga escala, desde o malsucedido ataque a Dieppe, em agosto de 1942.

      Com as devidas aprovações, e sob o codinome de Operation Mincemeat (Operação Carne Moída), Montagu e sua equipe criaram uma estória-cobertura para a personagem central da trama. Foi providenciado um corpo, de um sem-teto que morrera por envenenamento, ao ingerir alimento impregnado com substância para matar ratos. Foram, também, atribuídas a patente de Capitão (comissionado como Major) e o nome de William Martin ao fictício militar. A antiguidade do posto de major era compatível com os documentos sensíveis que transportaria, e permitiria, também, proporcionar um relativo anonimato ao oficial, posto que um grau mais elevado na escala hierárquica poderia dificultar sua diluição entre um grupo mais restrito de militares, ou seja, a tendência a ser conhecido no meio – e fora dele (eventuais espiões alemães) – poderia ser maior, se recebesse uma patente de coronel, por exemplo.

Uma operação detalhada e complexa

      Para dar maior credibilidade ao personagem, a equipe encarregada da encenação providenciou os itens pessoais que uma pessoa normalmente carregaria consigo, na carteira e nos bolsos. Foi preciso muita criatividade e improvisação para montar um conjunto que pudesse expor detalhes que fariam parte de uma existência banal e reconstituir um roteiro de William Martin por Londres, no período de 18 a 24 de abril, a fim de dar-lhe uma rotina comum.

      Uma fotografia de sua “noiva” foi adicionada à carteira do major. Fora cedida por uma secretária do MI5 (agência de contrainteligência britânica), Jean Leslie, que foi rebatizada como “Pam”. Duas cartas de Pam foram incluídas entre os pertences de Martin, bem como um recibo da compra de um anel de noivado, em uma joalheria na Bond Street. Uma carta do pai e um ofício do gerente do Lloyds Bank, cobrando-lhe uma dívida em atraso, também compunham os itens do ardil. Outros objetos foram incorporados, como maço de cigarros, fósforos, chaves, um toco de lápis, nota fiscal da compra de uma camisa em uma loja de roupas masculinas, na Savile Row, uma medalha de São Cristóvão, um canhoto de um ingresso de teatro e uma conta de quatro dias de hospedagem, no Clube Naval e Militar, em Londres.

Um item que demandou cuidados especiais foi a carteira de identidade. Era preciso uma fotografia para ilustrá-la, mas as tentativas de fotografar o rosto do cadáver não obtiveram resultados confiáveis. Um oficial que se parecia com o rosto do morto concordou em ser maquiado e fotografado, chegando-se a uma semelhança satisfatória. A partir de então, foi produzida uma identidade do tipo provisória, expedida por motivo de perda da original, para justificar sua aparência de nova. Apesar disso, o próprio Montagu a carregou no bolso por alguns dias, a fim de que aparentasse um certo desgaste.

Identidade provisória confeccionada para complementar o disfarce do “Major William Martin”

      Quanto ao uniforme dos Fuzileiros Navais, passou a ser usado por outro oficial da equipe, da mesma compleição física do falso major, para ficar com a aparência de gasto. A roupa de baixo – e as meias – foram doação da coleção de um famoso político, Herbert Fisher, falecido em 1940, ex-ministro da Educação do governo de David Lloyd George (1916-1922), e que as possuía em qualidade e quantidade, pois eram itens escassos no período da guerra, devido ao racionamento. Talvez um capricho de Montagu ou um toque do refinado e peculiar humor inglês.

      Os itens mais importantes da operação de desinformação eram, todavia, os documentos que o major carregaria em sua pasta, na sua última viagem.

      Tratava-se de correspondência não-oficial, que não seria codificada ou transportada em mala diplomática, normalmente, mas que seria justificável, pela sensibilidade e pelo grau hierárquico dos autores e destinatários, seu transporte por meio de um oficial-mensageiro, do nível atribuído a Martin.

A principal peça era uma carta pessoal, do Vice Chefe do Estado-Maior Imperial, Tenente-General Sir Archibald Nye, para o General Sir Harold Alexander, o segundo em comando das forças anglo-americanas no norte da África, abaixo, somente, de Eisenhower. Continha um trecho no qual Nye informava a Alexander que, face às defesas alemãs na Grécia terem sido recentemente incrementadas, seria necessário enviar reforços para as ações futuras em Cabo Araxos e Kalamata, situadas no Peloponeso, ao sul daquele país ocupado pelo Eixo.

Também foi elaborada uma carta de apresentação do Major William Martin ao Almirante Sir Andrew Cunningham, Comandante-em-Chefe da Frota do Mediterrâneo, expedida pelo Chefe de Operações Combinadas, Vice Almirante Lorde Louis Mountbatten. Martin fora retratado como um “especialista em guerra anfíbia, a ser emprestado até o término do assalto”. Essa carta trazia, ainda, uma piada um tanto desajeitada e sem-graça, sobre “sardinhas”, que sugeriria, na intenção de Montagu, uma referência à ilha da Sardenha (Sardinia, em inglês).

Para emprestar verossimilhança à atuação de Martin como um courier especial, em missão oficial, foram inseridas na pasta que carregava duas cópias das provas de um manual sobre operações combinadas, elaborado por um assistente de Mountbatten. Havia, ainda, uma carta desse último para Eisenhower, solicitando que o general norte-americano escrevesse um prefácio para a edição americana do manual.

Ao serem fechados os envelopes, foram acrescidos a cada um deles um único e simples cílio, colocados de forma a caírem, imperceptivelmente, ao serem retiradas as cartas que cada envelope continha.

Como a sugestão era que o major fora vítima da queda de um avião no mar, temia-se que a pasta pudesse ser afastada do corpo pelas ondas e não ser encontrada. Optou-se, então, por prendê-la junto ao corpo com uma corrente, que não poderia estar presa à mão do cadáver, pois seria pouco provável que uma pessoa a mantivesse nessa situação, durante o voo. A pasta foi atada, pela corrente, ao cinto do uniforme, resolvendo a questão.

Quanto ao ponto ideal onde o corpo seria lançado, cogitou-se Portugal e França, antes de Montagu decidir pela Espanha. Fatores técnicos, relativos a marés e correntes, direcionaram a escolha para o Golfo de Cádiz.

Porém, pesou para a decisão de encenar a farsa em Huelva o fato de ser naquela cidade o local de residência e atuação de um eficiente agente da Abwehr, Adolph Klauss, e de um ativo e confiável representante diplomático britânico, o vice-cônsul Francis Haselden.

Viagem de submarino à Espanha

Com a aprovação de Churchill, obtida em 15 de abril, ao final desse mesmo dia, Montagu e seu principal auxiliar e também idealizador do plano, o Flight Lieutenant (equivalente a Capitão) da RAF, cedido ao MI5, Charles Cholmondeley, foram à morgue, onde retiraram o corpo da geladeira na qual jazia há dois meses e o vestiram para sua jornada, acrescentando a carteira, itens pessoais e a pasta de documentos. Um último contratempo surgiu, nesse momento macabro. Os pés do cadáver haviam congelado, o que os obrigou a utilizar um aquecedor elétrico para poder descongelá-los e lhes calçar as botas.

Colocaram-no em um cilindro, especialmente fabricado, para que pudesse ser acondicionado no compartimento de torpedo do submarino que o levaria à Espanha. O cilindro continha gelo seco, para preservar o corpo durante a viagem.

Durante a madrugada, Montagu e Cholmondeley, no compartimento de carga de um furgão, ao lado do cilindro, seguiram até a costa oeste da Escócia, onde o submarino HMS Seraph estava à sua espera.  Foram recebidos pelo comandante da embarcação, o Lieutenant (Capitão) Normam Limbury Auchinleck Jewell, da Royal Navy, que recebeu a carga e providenciou seu embarque no submarino. Somente ele sabia do conteúdo do cilindro.

Charles Cholmondeley e Ewen Montagu (de cachimbo), em pausa durante o transporte do corpo do Major William Martin para a Escócia, onde seria embarcado no HMS Seraph

Em 19 de abril, o HMS Seraph zarpou para sua viagem ao sul da Espanha, que alcançou a 29 daquele mês, não sem antes ter sofrido dois ataques aéreos, durante o percurso.

No dia 30, ainda submerso, o submarino britânico aproximou-se a cerca de 500 metros da praia, em Huelva.

O submersível emergiu e o cilindro foi levado ao convés. Por ordem do comandante, Lieutenant Jewell, somente os oficiais permaneceram no deque. Abriram o cilindro e soltaram cuidadosamente, pouco depois das 04:15h, o corpo do Major Martin nas águas do Golfo de Cádiz, enquanto Jewell recitava o Salmo 39.

Jewell ainda ordenou que o motor da belonave fosse acionado, para que suas hélices ajudassem a empurrar o corpo para a praia. Após isso, reembarcou o cilindro e submergiu, afastando-se 12 quilômetros do local, onde emergiu novamente e tentou, sem sucesso, afundar o cilindro, primeiramente inundando-o e, depois, com tiros de metralhadora. Foi preciso utilizar explosivos plásticos para destruí-lo.

Um “peixe” com informações vitais

Poucas horas mais tarde, o pescador solitário Antonio Rey Maria avistou o corpo e o retirou do mar.

A partir daí, na sucessão de acontecimentos, foi decisiva a participação do vice-cônsul britânico Haselden, ao apressar a autópsia do corpo do Major Martin, para que não pudesse haver a constatação de outra causa mortis que não por afogamento; ao trocar mensagens com Londres, sabedor de sua interceptação pela Abwehr; e no vazamento intencional aos espanhóis do resultado dos exames realizados nos documentos da pasta, após chegarem à Inglaterra, atestando-os como intactos.

Ironicamente, porém totalmente graças à engenhosidade e sagacidade dos planejadores de Montagu, os agentes alemães do Abwehr na Espanha, intencionalmente envolvidos pelos britânicos, também desempenharam papéis decisivos para que o script da trama progredisse e o Eixo engolisse a isca lançada pelos Aliados. O Major Karl-Erich Kühlenthal, mais graduado espião da Abwehr em Madri, diligenciou com êxito para que o acesso aos documentos lhe fosse franqueado, obtendo o tempo uma hora para examiná-los e fotografá-los.

Convencido de sua autenticidade, sua fé na veracidade do que tinha à mão era reforçada por uma necessidade de mostrar serviço e agradar a seus superiores, devido a uma compreensível paranoia que desenvolvera, por possuir ascendência judaica por parte de mãe, segredo que, revelado, poderia custar-lhe a carreira – e a vida.

Em Berlim, contudo, as reproduções foram examinadas com extremo cuidado por especialistas, e consideradas verossímeis. A partir de então, as informações que continham começaram a ser difundidas aos que tinham a necessidade de conhecê-las.

Um engano que deu certo

Houve um reforço das forças alemãs nos Bálcãs, na Grécia e na Sardenha. Divisões foram alocadas da frente oriental e da França, além de unidades navais terem sido deslocadas da Sicília para o Peloponeso, e unidades aéreas movidas também da Sicília para a Sardenha, a poucas horas antes da invasão, a 9 de julho de 1943.

O próprio Hitler insistiu com Mussolini, que acreditava que o ataque Aliado recairia sobre a Sicília, que tal ataque seria apenas uma finta, e que os Aliados atacariam na Sardenha e no Peloponeso.

Fato é que milhares de soldados, aviadores e marinheiros alemães ficaram imobilizados na Grécia e na Sardenha, à espera de um ataque que nunca houve.

Como resultado, americanos e britânicos desembarcaram na Sicília e a tomaram em pouco mais de um mês, com baixas muito aquém das estimativas feitas.

Tudo graças a uma brilhante iniciativa de cerca de 12 homens e mulheres que ocupavam modestas instalações em um porão londrino, com pouca ventilação e tomado por uma névoa da fumaça dos cigarros. À Inteligência da Royal Navy e ao MI5 devem ser creditados os méritos pela mais audaciosa e bem-sucedida operação de desinformação da II Guerra Mundial, talvez a maior de toda a História.

O verdadeiro William Martin

O homem que fora o centro dessa intrincada operação, no entanto, estava fadado ao anonimato, para sempre.

Em 1996, um pesquisador britânico descobriu sua identidade, ao consultar documentos desclassificados e, então, recém liberados ao público.

Revelou que se tratava de Glyndwr Michael, um galês de 34 anos, nascido na cidade de Aberbargoed, filho único cujo pai, mineiro desempregado, suicidou-se à sua frente, cortando a garganta. Sua mãe faleceria em 1940, deixando-o só no mundo.

Michael deixou a cidade natal e encaminhou-se para Londres, onde passou a viver como mendigo, até morrer por envenenamento por fósforo, devido à ingestão de alimento contaminado por veneno de rato. No registro de seu óbito, foi observado que Michael havia cometido suicídio.

Sem família que reclamasse seu corpo, sem marcas ou sinais físicos que o distinguissem, a Glyndwr Michael coubera perfeitamente o papel que desempenhou nessa história.

Em 1998, o governo britânico mandou fazer uma inscrição adicional à sepultura n° 1886, na seção San Marco do Cemitério de Nuestra Señora, em Huelva, onde repousa o corpo do Major William Martin: “Glyndwr Michael Served as Major William Martin, RM”.

Sepultura do Major W. Martin, em Huelva, com a devida homenagem a Glyndwr Michael

No memorial da guerra, em Aberbargoed, País de Gales, foi acrescentada uma placa em homenagem a Glyndwr Michael, com os seguintes dizeres, traduzidos do gaélico: “O homem que nunca existiu”.

Filmes e livro

PS: dois filmes foram lançados, retratando a “Operation Mincemeat”.

O primeiro, em 1956, feito na Grã-Bretanha em 1956 e dirigido por Ronald Neame, intitulado “The Man Who Never Was”.

O segundo, de 2022, também britânico, dirigido por John Madden, recebeu o título de “O soldado que não existiu”, e pode ser encontrado no catálogo do streaming NETFLIX.

Entretanto, recomendo fortemente a leitura do livro escrito por Ewen Montagu, o idealizador da operação, pela descrição detalhada e fiel aos fatos.

Esse magnífico livro pode ser encontrado em sebos, pela módica quantia de R$ 30,00.

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O HOMEM QUE NUNCA EXISTIU

EWEN MONTAGU

BIBLIEX

RIO DE JANEIRO – 1978

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